quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Nessas eleições...

...até conheço pessoalmente alguns candidatos, mas darei meu voto àqueles que não conheço pessoalmente, mas conheço o que publica sobre eles.
Acho que este fato até ajuda na isenção de minhas opiniões, pois não vem impregnada de impressões pessoais, achando que a pessoa sobrepuja o político. Veja o caso do Senador Papaléo: não vejo nenhuma notícia sobre atitudes imorais ou anti-éticas, mas também não há notícias de uma atuação consistente no senado. Então muita gente votará o Senador em virtude de suas qualidades pessoais ao invés de avaliar seu desempenho político.
Ainda sobre isso, alguns de meus conhecidos tem visão política diferente da minha. Alguns acreditam no capitalismo, na direita, no progresso urbano e que devem existir pobres e ricos.
Eu creio na distribuição de renda, nas oportunidades, na educação universal e na inclusão.
Acompanhando os indicadores do Estado é difícil entender como muita gente das classes mais baixas credita seu voto à gente que promoveu este regresso. Mas lembro que a população de modo geral não acompanha a vida política e social do Estado, apenas assiste à emissoras de televisão, ouve às rádios e lê os panfletos vendidos nas bancas de revistas. Então compreendo que são vítimas da lavagem cerebral promovida pela mídia amestrada ou então tem vantagens pessoais.
Como professor tento fazer minha parte.
Quando me perguntam, revelo meus candidatos. Cada escolha que fiz tem uma motivação. Mas, acima de tudo, sempre digo que me dou por satisfeito se no nosso decadente Estado do Amapá não forem eleitos Pedro Paulo ou Jorge Amanajás.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Esstou mudando

A partir de hoje meus comentários serão sobre a educação, principalmente em nosso Estado. A política é uma de minhas paixões, mas como sou professor, vou tecer comentários mais fundamentados e, talvez, faça alguém ter consciência da importância da educação em nossas vidas.
Para começar, escreverei sobre nossas escolas estaduais.

O Governo não tem política para a educação, cada diretor dirige a escola do jeito que acha melhor, ou então deixa os rumos da escola nas mãos dos professores para lavar as suas mãos.

Não há obediência ao calendário, feriados em demasia, dias enforcados, etc. A escola é uma instituição que não deve ser tratada como outras burocráticas. Estamos falando da vida, do futuro, do presente de pessoas que confiam na escola e seus professores.

A propaganda enganam faz parecer que tudo é uma maravilha.

Oportunidades para professores, diretores e pedagogos para melhorar a prática pedagógica são escassas, estamos aprendendo na marra, apenas com nossas teorias ultrapassadas.

A escola está deixando de ser um lugar que educa para ser um parque de diversão, onde os alunos fazem o que querem, pois o poder dos educadores diminuiu.