quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Nessas eleições...

...até conheço pessoalmente alguns candidatos, mas darei meu voto àqueles que não conheço pessoalmente, mas conheço o que publica sobre eles.
Acho que este fato até ajuda na isenção de minhas opiniões, pois não vem impregnada de impressões pessoais, achando que a pessoa sobrepuja o político. Veja o caso do Senador Papaléo: não vejo nenhuma notícia sobre atitudes imorais ou anti-éticas, mas também não há notícias de uma atuação consistente no senado. Então muita gente votará o Senador em virtude de suas qualidades pessoais ao invés de avaliar seu desempenho político.
Ainda sobre isso, alguns de meus conhecidos tem visão política diferente da minha. Alguns acreditam no capitalismo, na direita, no progresso urbano e que devem existir pobres e ricos.
Eu creio na distribuição de renda, nas oportunidades, na educação universal e na inclusão.
Acompanhando os indicadores do Estado é difícil entender como muita gente das classes mais baixas credita seu voto à gente que promoveu este regresso. Mas lembro que a população de modo geral não acompanha a vida política e social do Estado, apenas assiste à emissoras de televisão, ouve às rádios e lê os panfletos vendidos nas bancas de revistas. Então compreendo que são vítimas da lavagem cerebral promovida pela mídia amestrada ou então tem vantagens pessoais.
Como professor tento fazer minha parte.
Quando me perguntam, revelo meus candidatos. Cada escolha que fiz tem uma motivação. Mas, acima de tudo, sempre digo que me dou por satisfeito se no nosso decadente Estado do Amapá não forem eleitos Pedro Paulo ou Jorge Amanajás.

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