terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Janeiro, Fevereiro e o resto do ano

Começou 2011, um ano cheio de esperanças, anseio pela iminente mudança que foi escolhida pela maioria dos amapaenses. É uma volta ao passado que foi execrado.
Pessoalmente, 2011 não poderia ser pior que o ano que passou. Escolhi um primeiro mês ruim, mas para colher os doces frutos mais tarde, frutos de uma árvore plantada em solo ácido, terreno arenoso.
Fevereiro chegou! Os frutos ainda são flores. Mas vejo um futuro melhor, construído com a ajuda de meus calos, do amadurecimento de minha cabeça.
Mantenho minha escala e valores, mesmo sofrendo duros golpes. Acredito no ser humano, mesmo sendo traído. Mantenho a esperança em dias melhores, mesmo vendo atrocidades e o errado ser propagado como o certo a ser feito. Acredito no amor construído pelo respeito e confiança, mesmo convivendo com paixões que definham em pouco tempo.
Vou continuar assim, acreditando...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Nessas eleições...

...até conheço pessoalmente alguns candidatos, mas darei meu voto àqueles que não conheço pessoalmente, mas conheço o que publica sobre eles.
Acho que este fato até ajuda na isenção de minhas opiniões, pois não vem impregnada de impressões pessoais, achando que a pessoa sobrepuja o político. Veja o caso do Senador Papaléo: não vejo nenhuma notícia sobre atitudes imorais ou anti-éticas, mas também não há notícias de uma atuação consistente no senado. Então muita gente votará o Senador em virtude de suas qualidades pessoais ao invés de avaliar seu desempenho político.
Ainda sobre isso, alguns de meus conhecidos tem visão política diferente da minha. Alguns acreditam no capitalismo, na direita, no progresso urbano e que devem existir pobres e ricos.
Eu creio na distribuição de renda, nas oportunidades, na educação universal e na inclusão.
Acompanhando os indicadores do Estado é difícil entender como muita gente das classes mais baixas credita seu voto à gente que promoveu este regresso. Mas lembro que a população de modo geral não acompanha a vida política e social do Estado, apenas assiste à emissoras de televisão, ouve às rádios e lê os panfletos vendidos nas bancas de revistas. Então compreendo que são vítimas da lavagem cerebral promovida pela mídia amestrada ou então tem vantagens pessoais.
Como professor tento fazer minha parte.
Quando me perguntam, revelo meus candidatos. Cada escolha que fiz tem uma motivação. Mas, acima de tudo, sempre digo que me dou por satisfeito se no nosso decadente Estado do Amapá não forem eleitos Pedro Paulo ou Jorge Amanajás.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Esstou mudando

A partir de hoje meus comentários serão sobre a educação, principalmente em nosso Estado. A política é uma de minhas paixões, mas como sou professor, vou tecer comentários mais fundamentados e, talvez, faça alguém ter consciência da importância da educação em nossas vidas.
Para começar, escreverei sobre nossas escolas estaduais.

O Governo não tem política para a educação, cada diretor dirige a escola do jeito que acha melhor, ou então deixa os rumos da escola nas mãos dos professores para lavar as suas mãos.

Não há obediência ao calendário, feriados em demasia, dias enforcados, etc. A escola é uma instituição que não deve ser tratada como outras burocráticas. Estamos falando da vida, do futuro, do presente de pessoas que confiam na escola e seus professores.

A propaganda enganam faz parecer que tudo é uma maravilha.

Oportunidades para professores, diretores e pedagogos para melhorar a prática pedagógica são escassas, estamos aprendendo na marra, apenas com nossas teorias ultrapassadas.

A escola está deixando de ser um lugar que educa para ser um parque de diversão, onde os alunos fazem o que querem, pois o poder dos educadores diminuiu.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Cheirando a armação

No dia 29 de janeiro ocorreu na sede social do Trem Desportivo Clube uma assembléia geral.
Na assembléia convocada de modo tímido foi escolhida uma junta governativa para gerenciar o clube durante 120 dias, pois a atual diretoria não organizou a eleição para a gerência do clube.
Estava tudo armado para que o grupo do Deputado Federal Jurandil Juarez tomasse conta do clube, deixando de fora as pessoas que realmente lutaram pelo Trem, com destaque para Socorro Marinho, mulher de fibra e coragem, que luta com todas as armas pelo clube, que se dá de corpo e alma pelo engrandecimento e reconhecimento do rubro-negro.
Socorro Marinho e tantos outros abnegados pediam carne para fazer churrasquinho a fim de vender para ajudar o reerguimento do TDC, cruzavam a cidade em busca de recursos para a realização de eventos como o Baile das Flores e Rainha das Rainhas, reorganizaram as equipes de futebol, basquete e volei, tiraram dinheiro do bolso, colocaram um projeto social para funcionar, ou seja, foram inúmeras conquistas obtidas pela devoção e amor ao Trem Desportivo Clube. Reconheço a valorosa contribuição de Jurandil Juarez e outros empresários, mas isso não o torna dono da situação, a salvação do Trem, pois tantos outros também contribuem e sabem que são um elo da corrente,mas que indubitavelmente a mola propulsora atende pelo nome de Socorro Marinho.
A comunidade do Bairro do Trem não contente com a conjuntura que estava se formando, mesmo sem ser devidamente convocada, foi a assembléia geral e deu seu recado.
A assembléia foi findada sem cumprir totalmente o desejo do povo que se encontrava na quadra do clube. O presidente da mesa, Jaime Nunes, deu por encerrada a ssembléia quando a comunidade se mostrou descontente com a armação montada para dar o controle do clube aos empresários companheiros da CDL.
Não se sabe da intenção do grupo que deseja o controle do TDC. Muito se conjectura a respeito, mas as certezas não são muitas. Mas dá para se ter idéia das nobres intenções quando lembramos do que aconteceu ao irmão Ypiranga em relação à sua sede.
Voltando à assembléia, os fatos podem ajudar a formar uma opinião mais fundamentada sobre a guerra fria que ocorre dentro do clube:

- A junta estava praticamente formada com 5 nomes. Totalmente composta por pessoas ligadas ao Deputado Federal Jurandil Juarez.
Sobre essas pessoas é bom lembrar (ou saber) que uma delas já é vice do clube, Felipe. Não sei o sobrenome porque quase ninguém que participa das atividades do clube o conhece.
- Sob pressão da assembléia Socorro Marinho foi indicada como mais um membro da junta. Logo após as explicações gerais sobre os motivos da assembléia, mais um nome da comunidade foi indicado: Janete Pontes. Fechando a junta em 7 membros, embora ainda se cogitassem outros nomes.
- A assembléia queria aprovar membro a membro a junta, porém o presidente da mesa, em atitude unilateral, fez a votação para aprovar a junta completa. Em uma contagem bastante contestada, a junta foi aprovada por 41 a 39, apesar de alguns, inclusive eu, jurarem que só haviam 33 votos pró-junta.
- Antes da reunião, o grupo empresarial queria reformar a sede campestre, mas a um preço salgado: eles seriam os gerenciadores e, além disso, queriam acabar com os sócios remidos sem reposição daquilo que foi dado ao clube.

Estão colocando o Trem abaixo da vaidade e da cobiça individual. Agora que o clube está reconstruído querem o seu patrimônio. Este grupo que ainda quer mais poder dentro do clube já tem controle há tempos. Veja o atual presidente que nem suas obrigações consegue cumprir, faz o clube perder receita e não tem a simpatia da comunidade e nem dos atletas.
Esperamos ansiosos pela eleição, pois, pelo menos no Trem o TRE e o Sarney não têm influência.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Carlos Lobato, Roberto Gato, Hélio Nogueira e Pedro Velleda

Quem assistiu?

Postem seus comentários. Quais suas impressões sobre os comentários dos apresentadores?

Minha opinião: a imparcialidade passou longe. Puxaram a sardinha para o RG sem cerimônia. Voltam ao assunto do nepotismo, repassando meias verdades aos espectadores.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Será a Matemática uma ciência exata?

Desde pequenino tinha afinidade com a matemática. Lembro da "Tia" Lídia Sampaio, minha professora da quarta série no Alexandre Vaz Tavares, possuía um orgulho enorme de seu aluno prodígio, eu, que respondia a todas as perguntas sobre a tabuada. Depois passei pela nefasta Maribene, mulher do Edson Cavalcante, ainda no AVT em 1992, e a melhor professora de matemática que tive da matéria. Neste ano escolhi a bata azul que indicava que eu era estudante de CE (ciências exatas).
Bem, hoje, sou químico, leciono na minha antiga escola, onde estudei da primeira série do fundamental até o término do Ensino Médio (antigo segundo grau). Tenho grande destreza no que diz respeito aos números.
Todo esse preâmbulo para dizer que estão assassinando a matemática! Sim! Enforcando a coitada!
Nas ruas vejo carros com: “Vitória 57%” escrito nos seus vidros traseiros. Leio jornal, assisto TV, navego na Internet e até agora não encontrei esses 57% relacionados a um eleitorado deste candidato.
Sei bem que 57% das pessoas acham (ou acreditavam) que o candidato divulgador do percentual vencerá a eleição, não me lembro de ler em algum lugar imparcial que 57 é o percentual de votantes deste candidato. Pelo que sei, perderia em um segundo turno.
Devo acrescentar que não sou eleitor de nenhum dos líderes da pesquisa. Apenas não gosto e nem aceito que brinquem com minha inteligência.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Agora eu também tenho um

Sempre gostei de ler os artigos inteligentes e bem-humorados da Alcinéia, Alcilene, Raul e outros.
Pensava em um dia ter um lugar assim, onde pudesse deixar minhas idéias e destilar meu humor negro e sarcástico. Bem, pois agora também tenho meu blog...
Sei que alguns, não, muitos não gostarão do que escreverei, mas é assim mesmo. Certamente, não escreverei com a finalidade de denegrir a imagem de ninguém, serão apenas comentários daquilo que percebo.

DO TÍTULO

Nas rodas de bar, das conversas com os amigos sempre chegamos a três pontos principais: mulher, futebol e, em Macapá, política.
Algumas histórias engraçadas, outras sérias, porém, sempre verídicas serão lidas por aqueles que se interessarem.

Àqueles que compartilharem, ou não, de minhas opiniões, um abraço.